segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Marabó O Grande Exú!!!

A historia do “Exú Marabô”.

O reino estava desolado pela súbita doença que acometera a rainha. Dia após dia, a soberana definhava sobre a cama e nada mais parecia haver que pudesse ser feito para restituir-lhe a saúde. O rei, totalmente apaixonado pela mulher, já tentara de tudo, gastara vultosas somas pagando longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem. Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono, foi informado que havia um negro querendo falar com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio. Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou. Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma espécie de toalha negra envolta nos quadris
um colar de ossos de animais ao pescoço. - Meu nome é Perostino majestade. E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a curarei. A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados. Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram? Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao quarto real. Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda espécie de materiais naturais. Todos no palácio julgavam isso uma loucura. Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele? No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada houvesse acontecido. O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava. Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis. Logo surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua cor e origem, que ninguém conhecia. Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem, mas torná-lo autoridade? Isso nunca! Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do palácio, pois já não era mais necessário ali. O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano. Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com a família real. Contente por haver conseguido se livrar do incomodo, o rei aceitou o trato e marcou o jantar para aquela mesma noite. Sem que ninguém percebesse, Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu algoz. Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas. Arrependeu-se muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência que lhe pesava. Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma doença que lhe cobriu de feridas. Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontra-se o caminho a qual se dedica até hoje. Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi acostumado naquele reino distante. Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos atende com atenção e respeito. Saravá o Sr. Marabô!                                                     ( Texto de Wikipedia)


Mais sobre:
Exu Marabô



 Arquétipo e Características Open in new window
EXU  “O guardião das trevas,
nunca deixará o devedor impune,
nem de amparar quem merece.”

 
Exu quem transporta a oferenda (essência) e a mensagem. É essa uma das razões, porque Exu deve ser sempre ofertado primeiro que todos. Inclusive nas casas de culto, Exu e Pombagira – seu complemento feminino, são sempre saudados e oferendados antes de se iniciar qualquer ritual.
Mas além de mensageiro, é Exu quem protege os médiuns e as casas de culto, de espiritos perturbadores, para que a caridade possa ser praticada durante os rituais, e durante o atendimento.Exu tem também o poder oracular, pois como se costuma dizer:Exu tudo sabe, tudo ouve, tudo vê, e tudo transmite. É por isso muito procurado e apreciadas suas consultas quando incorporado em seus médiuns, pois logo vai falando e tentando arranjar solução para todos os problemas.


Informações:     j0301252

 Dia da semana: Segunda Feira.
Fio de contas: Preto e Vermelho.
Saudação: Larôie.
Domínio: Encruzilhadas.
Elemento: Penis (representa fertilidade).
Comida: Padé e Acaçá.
Animal sagrado: Bode e Galinha
Erva: Folha do Fogo, Arruda, Palma de Exú, Aroeira brava .



Zuela  Marabô...  MC900324258[1]




Seu Marabô e uma beleza
Eu nunca vi um Exú assim
Seu Marabô e uma beleza
Ele e madeira que não da cupim...

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Seu Marabô me cubra com sua capa
Seu Marabô me cubra com sua capa

Na sua capa ninguém escapa
A sua capa e manto de caridade
Sua capa cobre tudo
Só não cobre a falsidade




Open in new windowPOMBAGIRA“Quem se deixar afundar no mundo dos desejos,e beber o veneno da luxúria dos sentidos,
tornar-se-á no seu próprio escravo.”






HIstoria  do Sitio de Pai Adão ...






É a mais antiga casa de culto Nagô de Pernambuco e uma das mais venerandas do Brasil, considerada uma das matrizes da nação de culto afro-brasileiro Nagô, que guarda alguma semelhança com a nação Ketu da Bahia, similar ao Xambá e ao Tchamba de Togo, e Trinidad e Tobago.
* Primeiro terreiro a ser tombado por um governo estadual.
* O tombamento foi feito pelo Decreto 10.712, de 5 de setembro de 1985, pelo Governo do Estado de Pernambuco.[1]

Pai Adão - Ope Watanan

O Ilê Obá Ogunté, mais conhecido hoje como Sítio de Pai Adão, é um modelo de culto sob todos os pontos-de-vista: na sofisticação ritual, na beleza de sua música e da dança, no número de divindades cultuadas (ali são cultuadas divindades não encontradas em nenhum outro culto do Brasil), no poder espiritual das possessões, tudo indicando uma tradição conservada com fidelidade às suas raízes.

Tia Inês, ao vir para o Brasil, trouxe consigo várias divindades, sob a forma de símbolos, imagens, objetos e inclusive sementes, para plantar uma imensa gameleira, ainda existente que é venerada como a divindade Iroko.

Ainda preserva em seu espaço-físico um baobá com mais de um século de existência e com mais de 10m de diâmetro, raro no Brasil por ser mais comumente encontradas espécimes desse porte nos locais de onde são nativas, na ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), no continente africano e na Austrália (com uma espécie em cada).

A casa funcionou sempre como uma grande comunidade de negros africanos e de seus descendentes. Com a morte de Ifá Tinuké, ela passou a ser liderada por Felipe Sabino da Costa (Ope Watanan), conhecido por Pai Adão (sucessor de Tia Inês), que foi a maior personalidade da história do Xangô do Recife ou "Casa Amarela", entre outros talentos, por seus poderes espirituais, seu conhecimento profundo dos fundamentos rituais, estéticos e mitológicos da tradição e seu domínio do idioma Iorubá.

O babalorixá atual é Manoel do Nascimento Costa, mais conhecido como Manuel Papai, e a iyalorixá Maria do Bonfim. Na nação Nagô-Egbá sempre são duas pessoas que dirigem a casa: um babalorixá e uma iyalorixá, ou seja, um pai e uma mãe-de-santo.

De Pai Adão, todo o conhecimento foi transmitido sucessivamente a Obalonein, Fatemi e Oluandê, para que finalmente fossem passados em Belford Roxo a Osunaloji (Pai Milton), que zela pela conservação e manutenção dessa tradição recebida, no Ilê Axé Agawere Xapanan. Em seu ilê (casa), cujo orixá patrono é Iemanjá, as novas gerações de filhos de santo recebem dele todo esse rico arsenal de cultura afro-brasileira, com fundamento na nação Nagô-Egbá.

No Maranhão, a Casa Fanti Ashanti, em São Luís, nação Jeje-Nagô, babalorixá Euclides Menezes Ferreira (Talabian),(de Oxaguiã c/Oxum) e Mãe Isabel de Xangô com Oxum. A raiz é do Sitio de Pai Adão - Nagô do Recife - liderado hoje por Manuel Papai e Maria das Dores ja falecida, juntamente Pai Raminho de Oxossi que incentiva os desfiles de Maracatu no Carnaval do Recife[2].

Em São Paulo, a iyalorixá Maria das Dores Talabideiyn deixou a seu filho Pai José Alabiy (José Gomes Barbosa), babalorixá do Ilê Axé Ajagunã Obá Olá Fadaká, a tradição Egbá, passada à sua filha Oya Dolu (Lorena de Santiago) iyalorixá do Ilê Axé Oya Tundê, juntamente com Baba Alajemi (Nilso Jorge Júnior), onde também se preservam os mais antigos fundamentos do Nago-Egba. Entre outros, destaca-se a iyalorixá Valdecir de Obaluaye que, sendo filha-de-santo de Osunalogi, traz consigo a tradição e cultura dessa grande raíz.
Também no município de Guarulhos-SP, existe o Abassá de Xangô Agodo e Obafunle dirigido pelo babalorixá Alexandre de Odé e a iyalorixá Dida de Xangô (Mãe carnal de Pai Alexandre), que receberam o Axé e os ensinamentos de Manuel Papai, Tia Mãezinha e Mãe Janda (in memoria), dos quais preservam e cultuam os fundamentos Nagô-Egbá. Além de divulgarem a raíz, eles também participam de atos e ações sociais, religiosos, políticos e são os responsáveis espirituais pelo bloco Afro Ilú Oba De Min, formado por mulheres percusionistas que fazem um trabalho de educação, cultura e arte negra.





Xangô do Nordeste também conhecido como Xangô do Recife, Xangô de Pernambuco ou Nagô Egbá.


Em todo o Nordeste da Paraíba à Bahia, a influência dos Iorubas prevalece a dos Daomé. Esta é a zona mais conhecida quanto às religiões africanas, a que deu lugar a maior número de pesquisas e de trabalhos. Se encontra duas palavras para designá-las, a de Xangô em Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, e de Candomblé da Bahia para o sul, esta dualidade de nomes, que não são nomes dados pelos negros, mas sim pelos brancos em virtude da popularidade e importância de Xangô nessa região, e Candomblé por designar toda dança dos negros, tanto profanas como religiosas.

Pureza Nagô

Mundicarmo Ferretti em "Pureza nagô e nações africanas no Tambor de Mina do Maranhão" escreve: "Os terreiros de religião de origem africana mais identificados com a África geralmente constroem sua identidade tomando como referência o conceito de “nação”, que os vincula ao continente africano, à África negra, através de uma casa de culto aberta no Brasil por africanos antes da abolição da escravidão (“de raiz africana”). No campo religioso afro-brasileiro, os terreiros Nagô mais antigos e tradicionais da Bahia foram considerados, tanto por pais-de-santo como por pesquisadores da área acadêmica, como mais puros ou autênticos e sua “nação” como mais preservada e/ou organizada. A partir do que foi convencionado na Bahia como “nagô puro”, têm sido avaliados terreiros nagô de outros estados das mais diversas denominações: Candomblé, Xangô, Mina, Batuque e outras. Analisando a questão da “pureza nagô”, Beatriz Góis Dantas (Dantas, 1988), apoiada em pesquisa realizada em Sergipe, mostra que, apesar da hegemonia do Candomblé nagô da Bahia na religião afro-brasileira, os indicadores de autenticidade africana ou “pureza nagô” adotados na Bahia nem sempre são os mesmos de outros estados e que traços muito valorizados no Candomblé da Bahia podem ser desvalorizados ou até rejeitados em terreiros de outras localidades."

“Qual o sentido da palavra “Obrigação”.

Alguém já parou para analisar porque chamamos nossas oferendas principais de obrigação???
Eu já e pesquisando no pai dos burros encontrei o seguinte:
o.bri.ga.ção
sf (lat obligatione) 1 Ato de obrigar. 2 Imposição ou vínculo legítimo que sujeita a vontade, exigindo dela que faça ou deixe de fazer alguma coisa. 3 Necessidade moral de praticar ou não praticar certos atos. 4 Cláusula num contrato pela qual uma das partes se obriga a fazer qualquer coisa. 5 Favor, serviço (mais usado no plural): Dever obrigações a alguém. 6 Dívida, hipoteca. 7 Escrito pelo qual alguém se obriga ao pagamento de uma dívida, ao cumprimento de um contrato. 8 Título de dívida amortizável do Estado ou de companhias mercantis. 9 Compromisso, dever, encargo. 10 Coação, imposição, sujeição. 11 pop A família. 12 Mister, tarefa. 13 pop Esposa ou amásia. 14 gír Candomblé.

Ou seja, quer dizer muita coisa e no próprio dicionário menciona que seria uma gíria utilizada no Candomblé. Tentando se aprofundar no tema utilizando seu sentido amplo cheguei a conclusão que chamamos de obrigação por que é um compromisso que firmamos com nossos Orixás que realizaremos dentro daqueles períodos estabelecidos.
Até certo tempo atrás eu acreditava que só eu como Pai de Santo tinha obrigação a cumprir e hj refletindo melhor vejo que todos os filhos de uma casa de Santo tem obrigação. Uma casa ñ existe pq tem Pai de Santo, antes de tudo ela existe para que o Orixá tenha um espaço sagrado e adequado para ser louvado, além disso, tudo que está nela incluindo as pessoas fazem parte dessa casa e para ela funcionar como se deve todos são obrigados a cumprir as tarefas designadas para cada um.
Essa obrigação existe a partir do momento em que fazemos a nossa escolha, todo mundo pode escolher sua religião esse é o famoso livre-arbítrio, agora, após a escolha todos devem arcar com as consequencias e cumprir suas exigências
Essas exigências existem em qquer religião... e é isso que faz a diferença entre elas...
A demanda crescente de protestantes nos mostra que eles são mais comprometidos com a religião do que qquer outro, assim como os muçulmanos tb... já em nossa religião, assim como na religião católica eu percebo que são muito poucos aqueles que efetivamente fazem algo por ela ou pelo seu templo ou pelos seus sacerdotes... é como se fosse uma religião de passagem... hj eu preciso serei prestativo... atingi meu objetivo deixo de ser prestativo...
Esse pensamento peqno faz um enorme estrago dentro de uma casa de santo pq promove o desinteresse de uma forma geral..
Outra coisa que eu percebo é que qto mais velho de casa... menor a importancia que se dá a ela... o que deveria ser diferente...pq a tendencia é alguns filhos abrirem suas próprias casas... e este é o exemplo que ele quer passar para os seus filhos??? é assim que eles querem que seus filhos se comportem???
Tenho certeza que não e por isso a partir de agora exigirei de cada um dos meus filhos que estão realmente afim de prosseguir em minha casa, respeito, cumprimento de suas obrigações e deveres, pq se eu faço o meu melhor para o Orixá e tb para todos sentirem orgulho de nossa casa... acho que a casa merece o melhor de todos... e se todos fizerem o seu melhor... tenho certeza que seremos pessoas melhores e teremos o mérito para recebermos de Deus e dos Orixás todas as melhores bençãos possíveis.
Reflitam e vejam se vão se enquadrar neste nosso perfil da nossa casa, se acharem que não são capazes, peço que deixem espaço para aqueles que são e que querem fazer a diferença.
Axé....

Texto de Babá Alexandre de Odé.....





Bom  estamos  aberto  a  comentários e  sugestões...



Axé  A  todos .....



Aguardem o   próximo ......












 

Um comentário:

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